"O actor vê fulminantemente como é puro. Ninguém ama o teatro essencial como o actor. Como a essência do amor do actor. O teatro geral. O actor em estado geral de graça."

16.5.09

Desemprego em Portugal

O sítio da internet do Público de hoje, noticia que "a subida abrupta do desemprego está confirmada". Ora que grande surpresa! É natural que o desemprego aumente, quando há pessoas que preferem ficar em casa do que ir trabalhar. Em parte, isto até se compreende, já que os ordenados são ridiculamente baixos, e pelo menos ficando em casa, já não há a despesa do passe ou do almoço, já para não falar do cansaço que provoca ter uma profissão da qual não se gosta, agravado ainda pelo facto de se ser muito mal pago.

Agora digam-me: como é que em Lisboa podem existir desempregados com menos de 35 anos? Será que estas pessoas não vêem os mesmos anúncios que eu vejo? Se quiserem indico alguns locais onde todos os dias vejo aquelas fantásticas placas, ou cartolinas, ou papéis amachucados que dizem: precisa-se de funcionário. A ver: Centro Comercial Colombo, Atrium Saldanha, Picoas Plaza, Monumental. Querem que continue? Está bem: cafés Sical em quase todas as estações do Metro, comércios na zona de Entrecampos/Campo Pequeno e na Av. de Roma. Escusado será referir as 1001 empresas de outsourcing que estão constantemente a contratar pessoas.

Estamos a brincar? Devia ser proibido haver desempregados em Lisboa. Talvez não queiram é certos trabalhos, e andam assim a roubar dinheiro aos contribuintes para poderem sair aos fins de semana e torrar o dinheirinho todo, tudo com o aval do estado, claro. Acrescento ainda que se estes falsos desempregados desaparecessem, talvez fosse possível dar subsídios mais justos aos verdadeiros desempregados. Já pensaram nisso? É esta a dita Democracia.