"Tenho pena, ah como eu tenho pena!... dos que precisam de inventar coragem para um novo dia, certezas certezinhas, obediência a religião ou partido ou rotinas,de inventar-se comodidades necessidades ou ilusórias vaidades de levar melhor vidinha (ceguetas todos eles aos limites da humana criatura que é para todos e de repente o coveiro), razões para estar e lutar além destas, tão simples afinal e misteriosas sempre, tão naturais e primitivas: uma rapariga nossa que amamenta o filho,duas crianças que pedem pão e olham para ti."
Luiz Pacheco (1925-2008) in Comunidade, 1964
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